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ASS: Pescador de Sonhos



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Uma jornada para a vida - Parte II: A primeira Prova

Vinte e cinco luas se passaram, e sempre para o norte, nossos desorientados amigos andavam na direção que Celeste havia apontado, andavam na direção de suas vidas.
_ Vamos parar para descansar pessoal, cinco dias andando sem descanso pode matar qualquer um, até um meio morto como nós_ disse Clarisse caindo ofegante no chão.
Nisso Roni retruca:
_Quanto mais cedo acharmos e concluirmos as provas, mais cedo estaremos em casa.
_ Mas se elas forem muito difíceis? Nunca teremos chances_ Marcos mostra imponentemente seu gênio pessimista.
_ Nós já estamos tão desanimados de cansaço, e agora você quer nos desanimar mais ainda?_ Fala Helena também já quase caindo.
_ Oh pessoal! Por um a lado o Marcos ta certo, como enfrentaríamos uma prova sendo que todos nós estamos quase morrendo?_ fala a vós da sabedoria do grupo, e essa vem de John impondo seu ar de líder acima do comportamento de todos.
Os cinco acham uma floresta densa e profunda, porém seu verde transmitia toda a tranqüilidade que eles haviam sentido na presença de Celeste, adentraram na mata fechada e logo acharam um lago cristalino onde iriam acampar naquela noite.
Repartiram as tarefas para ajudar no treinamento com suas armas:
Helena tinha que pescar os peixes, isso foi fácil para ela, era só fazer com que, telepaticamente, eles entrassem na rede; Marcos teria que montar o acampamento, com a sua Pulseira fez uma rocha gigante sair do interior da terra e rapidamente fez um sulco fazendo uma espécie de caverna onde os cinco iriam passar a noite, John ficou com o trabalho de pegar a lenha e do mesmo jeito que Helena fez, ele atraiu os galhos das árvores para o acampamento; os outros dois que sobraram tinham um trabalho fácil, porém não sem importância: um teria que ascender a fogueira e assegurar que ela não apagasse, esse era o trabalho do Roni; e por fim Clarisse tinha que assegurar que o tempo não mudasse uma chuva ou algo parecido iria acabar com o descanso dos cinco.
Já à noite, estavam todos reunidos ao lado da caverna esculpida pelas Pulseiras de Marcos, as luas estavam lentamente circundando todo aquele mundo tenebroso, até que quando uma delas se alinhou perpendicularmente à fogueira, ouviram a doce voz de Celeste:
_ Boa noite meus jovens, chegou a hora da primeira prova e a dica é a seguinte: “Encontrem o bem que está dentro do mal e o mal dentro do bem, continuem na floresta, este caminho lhes convém”
_ Celeste onde você está? Explique esta dica, não entendemos nada do que disse_ Marcos diz se levantando pelo susto que tomara com a voz de Celeste.
_Como vocês já devem bem saber todas as dicas serão enigmas ou pensam que vidas são baratas, e como já havia dito “vocês não me verão, ou só se eu quiser que me vejam”.
_ Mas Celeste, de só uma ajudinha para nós_ Marcos continua suplicando.
_ Não posso fazer mais nada, só desejar sorte para vocês.
As palavras de Celeste foram impregnando todo o pensamento dos jovens, tinham que rapidamente resolver o enigma da prova, suas vidas estavam em jogo.
Passaram a noite ainda na floresta, esta era a pista mais clara dentre as outras que Celeste deu naquela noite.
Quando o Astro Rei mostrou a sua face eles acordaram, levantaram acampamento e seguiram para o norte adentrando-se mais ainda na floresta densa.
Quando enfim chegaram numa clareira ouviram um som de súplica vindo do lado contrário a seus caminhos:
_ Vocês ouviram isso?_ Marcos diz medrosamente olhando para trás.
_ Alguém deve estar em perigo, devemos voltar para ajudar_ Helena diz querendo prestar socorro.
Roni, como sempre discordando das idéias de compaixão, retruca:
_ Não podemos voltar, não se lembram “sigam sempre para o norte”, aliás, acabamos de vir de lá com certeza não há ninguém precisando de ajuda senão nós veríamos antes não acham?
Após o discurso egocêntrico de Roni eles ouvem novamente um som e esse de uma fera selvagem prestes a atacar. Sem pensar duas vezes os jovens guerreiros voltam e encontram uma pobre garotinha sendo encurralada por um leão enorme.
_ Socorro! Me ajudem! Este Carnotoque quer me devorar_ diz a Garota a dois segundos de ser o lanche matinal de um Carnotoque.
_ Helena tome esse recipiente, ele está cheio de água_ diz Roni bolando um plano para afugentar a fera.
_ Ta certo, já entendi_ Helena pega o tal recipiente e o abre fazendo uma bola de água bem a sua frente.
_ Ainda tem pouca água! Marcos e John vão lá e distraíam aquele gato gigante, e Clarisse crie uma chuva_ ainda Roni concretizando seu plano.
Enquanto Marcos e John tentavam distrair o Carnotoque, Clarisse tentava criar uma chuva para que Helena tivesse mais água para o plano de Roni. Quando enfim a quantidade de água estava pronta ele usou o poder da sua Coroa e fez com que a bola de água, que Helena fez com a ajuda de Clarisse, se transformasse em chama crepitante e com ela fez o Carnotoque fugir.
_ Muito obrigado amigos, meu nome é Jasmim, estou presa a este mundo desde quando a minha quase morte foi decretada, com certeza são os cinco novos quase mortos de quem eu ouvi falar, não são?
_ Sim, mas como você sabe?_ pergunta Roni interessando-se pela garota.
_ Notícias ruins voam tanto na Terra como aqui.
_ Notícia ruim? Nós salvamos você e ainda nos chama de notícia ruim?_ Marcos, indignado com o mau agradecimento de Jasmim, retruca.
_ Nunca a vinda de alguém para esse mundo é uma notícia boa, só a partida recebe essa denominação, porém notícias boas são difíceis ou até impossíveis de acontecer.
_ Como assim? Quer dizer que sair desse mundo é praticamente impossível?_ pergunta Clarisse.
_ Dos poucos quase mortos que passaram pelas provas metade não passou nem da primeira, um terço não terminou as provas no tempo determinado e só os restantes conseguiram chegar até a ultima prova, pois todos os que tinham chances partiam após acharem a solução da segunda.
_ Eu escutei bem ou você disse que tem um tempo determinado para concluir as provas?_ retruca Helena.
_ É verdade, Celeste não disse nada sobre limite de tempo_ John confirma assustadoramente.
_ Isso você só descobre depois que o tempo passa, pelas minhas contas são trezentos e sessenta e cinco luas de tempo, levando em conta que a cada noite cinco luas cruzam o céu daqui, vocês tem em torno de setenta e três dias terrestres para concluir as três provas, sendo assim, vinte e quatro dias por prova.
_ Então desses setenta e três dias já usamos cinco, portanto ainda temos tempo de sobra para concluir as três provas sendo que já temos uma dica forte em relação a primeira_ John fala vangloriosamente.
_ Não é bem assim, apesar de terem a pista de que a primeira prova acontecerá nessa floresta, vocês terão um terreno de quatrocentos quilômetros quadrados cheios de feras como Carnotoques e outras para poder achar o bem que está no mal e o mal que está no bem_ Jasmim diz meio que jogando praga nos cinco jovens.
_ Espera aí, como você sabe da dica que a Celeste nos deu?_ Marcos mostra que o pessimismo não é o que entrava em vigor na sua mente.
_ Vejo que, por distração minha, vocês descobriram a minha identidade_ nestas palavras Jasmim sobe aos céus e todo o verde da floresta se tornou negro, vários Carnotoques rodaram os cinco e Jasmim desce num formato horrendo dizendo_ Meu nome é Serena, sou uma fada decaída e sempre que um quase morto começa a habitar o Mundo das Cinco Luas eu fico encarregada de atrapalha-los para que fiquem aqui e sejam servos de Dom Mortis.
_ O mal que está no bem? Nós já achamos a segunda parte da prova, mas só falta o bem que está no mal_ pela primeira vez Marco diz algo não desanimador.
_ Mas quem é o mal, quem nós julgamos como o malvado nessa prova?
_ O Carnotoque, com certeza um deles tem o bem dentro de si.
Quando Clarisse disse isso um dos monstros saiu em disparada na direção dos cinco, todos já estavam preparados para atacar, porém quando a criatura estava quase perto dos jovens deu um pulo indo diretamente até Serena que caiu. E Nisso toda a floresta se liberta do encantamento dela e os Carnotoques se transformam em vários animaizinhos que habitavam a floresta antes da Jornada começar.
Com todo o encantamento acabado, Serena se levanta e diz para os nossos guerreiros:
_ Desta vez vocês escaparam, mas prometo que nas próximas duas provas irão padecer em minhas mãos.
Serena some na imensidão do céu e nossos cinco amigos continuam a Jornada sempre indo para no norte.

Um comentário:

Anônimo disse...

Uhm... Esta história está ficando interessante! Será que meu nobre narrador permitirá que os jovens cumpram todas as provas, fazendo prevalecer o happy end? rsrs Estou curiosa...
Beijos!