Olá pescadores de plantão agradeço por passarem aqui no meu Lago dos Sonhos e peço pra que, se possível, vcs deixem comentários sobre os textos, afinal sem eles naum terá como eu saber se estão ou não gostando do blog.


Também se puderem, deixem seu e-mail para q eu possa agradecer os comentários e a visita.


Bjus e espero que gostem


ASS: Pescador de Sonhos



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A ferida


Dos amores que como flores
Enfeitaram o jardim da minha vida,
Há aquele que com espinhos
Ainda alarga uma ferida

Acho que foi o mais puro
Se não foi o mais
Um amor entre crianças:
Uma moça e um rapaz

Alegravam-se os dois juntos
Só de juntos estar
Nem sabiam o que era amor
Pois nem percebiam o que era amar

A distância mesmo curta
Parecia anos-luz
E o tempo de segundos
Era toda a eternidade

Eram como dois amantes
Isentos de maldades
Eram apenas dois infantes
Que se amavam de verdade

Mas de um dia ensolarado
Veio como tempestade
Um raio que de repente
Separou a ingenuidade

A mocinha foi para o longe
E eu fiquei ali por toda a vida.
A ferida alargada pelo espinho
É a dor da despedida.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Brincando com o Destino


Um dia convidei

O Destino para brincar

Jogamos bola,

Vídeo-game,

Pega-pega, esconde-esconde,

Baralho,

Passa anel,

Adivinhas, computador


Me arrependi de brincar com o Destino

Por que, apesar de ser divertido,

No final de tudo é ele quem acaba vencendo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Visão sem tato


Ela no jardim

Sob olhos a contemplá-la

Ela sob sóis

E chuvas a acariciá-la.

Enquanto eu parado

Invejando as gostas tocando-a

Martírio do Calvário

Visão sem tato sem nada


Ela no jardim

Eu me aproximar

Ela sorri pra mim

Eu me envergonhar

Ela cumprimentar

Eu nela tocar

Seus espinhos de fio fino

Em meus dedos se cravar

Ela sorri pra mim

Eu me esquivar


Ela no jardim

Sob olhos a contemplá-la

Martírio para mim

Visão sem tato

Sem nada


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A tortura que é amar


Vi ao longe cintilantes

Diamantes em fino pó

Que de longe dilaceravam

Minha razão, sem dó

Torturavam meu coração

Com belezas e incertezas

Intocável sedução

Das mais altas realezas


Torturas essas, prazerosas

Que de mais sofrê-las, mais as quero

Pois os carrascos são seus olhos

E ao vê-los me desespero

E espero que algum dia

Eu possa me libertar

Para sair da solidão

E ainda sofrendo te amar