Ela no jardim
Sob olhos a contemplá-la
Ela sob sóis
E chuvas a acariciá-la.
Enquanto eu parado
Invejando as gostas tocando-a
Martírio do Calvário
Visão sem tato sem nada
Ela no jardim
Eu me aproximar
Ela sorri pra mim
Eu me envergonhar
Ela cumprimentar
Eu nela tocar
Seus espinhos de fio fino
Em meus dedos se cravar
Ela sorri pra mim
Eu me esquivar
Ela no jardim
Sob olhos a contemplá-la
Martírio para mim
Visão sem tato
Sem nada
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