Estava eu no centro da praça
Sob árvores verdejantes
Enredado em folhas dançantes
Preso a leituras inanimadas
Estava eu com poesias
Lendo a vida em linhas de versos
Vendo eu no meio do universo
Como alguém engrandecido
Era eu quem ali estava
Com meu livro entre as mãos
Mergulhado na contemplação
Da leitura dos poemas
Estava eu ali sozinho
Até um dito momento
Pois ao redor estava sedento
Um encapuzado ser
Estava eu ali com medo
E em minhas mãos só o Pessoa
E pra mim, olhava, a pessoa
Como quem algo queria
Sem nada, eu ali estava
Não tinha nada a oferecer
Só tinha o que me fazia crescer
Dei-lhe o livro em troca da vida
Estava ele ali, ignorante
Nem tinha idéia do que queria
O que dessem, lucro seria
Pois nem a vida mais ele tinha
Estava eu fugindo assustado
E caído no chão o livro
Deixado ao relento com um amigo
Aquele que antes era ladrão
Estamos nós hoje sentados
Sob a mesma árvore do acontecido
Ascendendo como grão de trigo
Que germina e dá frutos.
Sob árvores verdejantes
Enredado em folhas dançantes
Preso a leituras inanimadas
Estava eu com poesias
Lendo a vida em linhas de versos
Vendo eu no meio do universo
Como alguém engrandecido
Era eu quem ali estava
Com meu livro entre as mãos
Mergulhado na contemplação
Da leitura dos poemas
Estava eu ali sozinho
Até um dito momento
Pois ao redor estava sedento
Um encapuzado ser
Estava eu ali com medo
E em minhas mãos só o Pessoa
E pra mim, olhava, a pessoa
Como quem algo queria
Sem nada, eu ali estava
Não tinha nada a oferecer
Só tinha o que me fazia crescer
Dei-lhe o livro em troca da vida
Estava ele ali, ignorante
Nem tinha idéia do que queria
O que dessem, lucro seria
Pois nem a vida mais ele tinha
Estava eu fugindo assustado
E caído no chão o livro
Deixado ao relento com um amigo
Aquele que antes era ladrão
Estamos nós hoje sentados
Sob a mesma árvore do acontecido
Ascendendo como grão de trigo
Que germina e dá frutos.
Um comentário:
Pena que nem todas as pessoas veem o livro como uma porta para diversos mundos e variadas sensações...
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