Olá pescadores de plantão agradeço por passarem aqui no meu Lago dos Sonhos e peço pra que, se possível, vcs deixem comentários sobre os textos, afinal sem eles naum terá como eu saber se estão ou não gostando do blog.


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ASS: Pescador de Sonhos



sábado, 30 de maio de 2009

Dois rios de encontro ao mar


Dois rios cortaram minhas maçãs
Foram descendo até o queixo
Encontraram-se e caíram em cascata
Molhando-me o peito
E não cessava de jorrar
Como uma enxurrada que tudo leva
Que tudo lava
E não cessava de jorrar
Era um poço infinito
Que alagava de súbito
O meu triste chorar

Dois rios de encontro ao mar
Desciam e curvavam
E em cada curva deixavam
Um reflexo do meu chorar
E não cessava de jorrar
Como chuva que desce e leva
Que desce e lava
E não cessava de jorrar
Era um choro imundo
Era o choro do mundo
Em um só chorar


Dois rios estancados
Ainda corria em filetes
E deixavam em meu rosto
Marcas do seu passar
E cessou-se o jorrar
Com tua boca aveludada
Teu cheiro de avelã
E cessou-se o jorrar
Era eu e o teu humor
Era o teu amor e eu
Acabando com meu chorar

Um comentário:

Anônimo disse...

Adriel, achei esse seu texto fofo demais!!! Não só pelo conteúdo, mas pelo trabalho com as palavras...
Muito legal mesmo! Vou pedir que o pessoal do Grêmio o procure para colocar esse texto em exposição no painel da escola... Pode ser?
Beijo