A noite bateu
De sua toca sai o breu
No silêncio, madrugada
Engole o dia até o nada
E em seus ramos à beira estrada
Preso pelas próprias pernas
Um filhote de pinheiro
Que pela luz ainda espera
E a cada carro que passa
Cada luz que lhe clareia
Aumenta-lhe a alegria
Que escorre da mão feito areia
Engolido novamente
Pelo breu, ali, voraz
Fica então a espera da luz
Mesmo que esta seja fugaz
Viu ao longe um vaga-lume
Que lutava contra o breu
Sua luz intensa e verde
No escuro se perdeu
Mas após reaparece
Mas o breu não desistia
A cada rajada de luz
Ele ia e a esquecia
E, por fim, ao longe, monte
Viu um raio resplandecente
Ele que como um rei
Nasce imponentemente
Todos riram do medo
Viram o breu sair correndo
E o pobre pinheirinho
Chorou com o sol ali nascendo
De sua toca sai o breu
No silêncio, madrugada
Engole o dia até o nada
E em seus ramos à beira estrada
Preso pelas próprias pernas
Um filhote de pinheiro
Que pela luz ainda espera
E a cada carro que passa
Cada luz que lhe clareia
Aumenta-lhe a alegria
Que escorre da mão feito areia
Engolido novamente
Pelo breu, ali, voraz
Fica então a espera da luz
Mesmo que esta seja fugaz
Viu ao longe um vaga-lume
Que lutava contra o breu
Sua luz intensa e verde
No escuro se perdeu
Mas após reaparece
Mas o breu não desistia
A cada rajada de luz
Ele ia e a esquecia
E, por fim, ao longe, monte
Viu um raio resplandecente
Ele que como um rei
Nasce imponentemente
Todos riram do medo
Viram o breu sair correndo
E o pobre pinheirinho
Chorou com o sol ali nascendo
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