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ASS: Pescador de Sonhos



quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O Caso da Estrela

Quinze de dezembro à meia noite, esse foi o horário do primeiro assassinato. Quatorze de dezembro às quinze horas, horário da soltura do Carnificina. Tudo se encaixava, mas havia um porém.
Os vestígios do segundo assassinato demonstravam que não seria ele o vilão desta história, tudo se contrariava às minhas provas.
Tudo se voltava para encobrir o assassino, só não encobriam vítimas, só não encobriam provas sem valor.
O terceiro assassinato. Este teve, exatamente, o mesmo intervalo de tempo entre o primeiro e o segundo, uma semana. Afinal uma pista com um valor acentuado, apesar de não ser grande coisa, poderia ser apenas uma coincidência.
Trabalhei nesta pista por dias, sem tirar uma conclusão exata, completando no mínimo uma semana, tempo para que houvesse o quarto assassinato. Esse num bar, onde a garçonete foi morta. Como nos outros homicídios essa vítima morreu com uma simples facada num ponto crítico, assim causando uma morte instantânea.
Parecia uma espécie de seita, que matava as pessoas numa espécie de ritual. Isso era o que a TV dizia, com aquela vozinha* irritante daquela repórter chata. Eu já estava quase acreditando nisso, tudo girava em torno dessa possibilidade.
Comecei a analisar o mapa da cidade, nele fui marcando todos os locais dos assassinatos. O desenho que formava era assustador, parecia que desta vez a televisão tinha acertado, os riscos que tracei com base na data dos homicídios geravam uma estrela de cinco pontas onde a última faltava.
Com meus poucos conceitos de geometria, tracei as retas com mesmo ângulo e medida das outras até elas se colidirem em um único ponto. Este no local do próximo assassinato.
Dia onze de janeiro às vinte três horas da noite, esse era o horário em que eu estava lá, no posto de gasolina esperando o suposto quinto assassinato, tinha tudo para ser lá o local, todas as pistas que eu achei me levavam para lá.
Mas se não fosse, se os homicídios não tivessem ligação alguma, se fosse só uma brutal coincidência que me levou para aquele local.
Essas eram as minhas indagações naquele local escuro e fétido, essas que duraram até a meia noite daquele dia, quando se ouve o badalar dos sinos da gravação que tinha na igreja da cidade, era exatamente zero hora do dia doze.
Meus questionamentos se ascendiam, me levavam a contar no relógio os segundos que se passavam no atraso. Afinal todos os assassinatos ocorreram de forma coordenada todos no domingo, todos à meia noite!
Quando eu estava desistindo com cinco minutos de atraso ouço aquela vozinha irritante da repórter:
__ Vamos logo Carnificina só falta um para acabar com a nossa história. Só de pensar que com mais esse “furo de reportagem“ eu serei promovida a ancora do jornal. Que bom que eu tive a idéia de contratar o maior assassino de todos os tempos para me ajudar a forjar um assassinato em série que envolvia seitas e rituais, eu sou de mais você não acha?
__ Só sei que quero a minha parte ou se não o ritual vai ser com você.
__ Ai meu queridinho, a sua parte está bem guardada, só que como no combinado ainda tem última vítima que está logo a frente do posto de gasolina.
Não estava acreditando, uma repórter para conseguir sucesso criou tudo isso. Depois das suas falas eu entendi porque só ela que apresentava as notícias sobre o crime. Saí do carro sem que eles percebessem a minha presença e peguei um martelo que encontrei no chão do posto de gasolina e num só golpe eu derrubei o Carnificina, depois sem grande esforço aprisionei a repórter.
E foi assim Meritíssimo que eu solucionei o caso da estrela.

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