Olá pescadores de plantão agradeço por passarem aqui no meu Lago dos Sonhos e peço pra que, se possível, vcs deixem comentários sobre os textos, afinal sem eles naum terá como eu saber se estão ou não gostando do blog.


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ASS: Pescador de Sonhos



domingo, 19 de abril de 2009

Auto-antropofagia

(este poema é para aqueles que se maquiam e se mascaram escondendo o que na verdade são, ou seja a todos os seres humanos)




Duas pessoas dentro de um corpo
A que eu sou e a que eu quero ser

Enquanto esta eu conheço bem, pois moldo ao meu favor
E é a que você vê, já que a mostro explicitamente

Aquela ninguém nunca viu, uma vez que nunca a mostrei
E nem mesmo eu nunca vi, porque já a escondi de mim mesmo

Sofro esta luta interna
Meu corpo é um terreiro para rinchas de galo

No fim a que eu quero ser
É a vencedora final

Mas aquilo que eu sou
Está guardado dentro de mim, como fera enjaulada

E quando as grades enferrujarem
Até eu temo em nisso pensar

Não sei o que será daquilo que eu quero ser
Acho até que vou me auto-antropofagiar

Um comentário:

Anônimo disse...

Dolorosa e eterna incongruência do ser, jovem escritor! Seu texto demonstra isso claramente. Mas será que, ao "autoantropofagiarmos", conteremos nosso eu-oculto? Ou será que o alimentaremos?
Beijinho pro cê!