Oh flor do Lácio
Que brota das nossas faringes
Quão bela é sua sonoridade
Tão enigmática quanto a esfinge
A farmácia de suas palavras
São para curar os doentes
São para desfazer os males
De todos que os sentem
Por isso te amo, minha língua
Te amo por ser assim
Por estar perto de todos
Por estar perto de mim
Te amo, querida amiga
Mesmo com sua gramática
Que complica a nossa vida
Sem, é claro, ser antipática.
Mas seus ósculos ou beijos
Enfim, sua forma culta
Me deixa bobo e apaixonado
Com certeza absoluta.
Um comentário:
Apenas um dizer: é impossível não amarmos nossa língua-mãe. Ela faz parte do recanto mais íntimo de nosso ser.
beijos, menino!
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