Às moças de alma de naja
De olhos feito os da traidora de Assis
Que hipnotizam seus brinquedos de barro
E fazem de alimento o seu ser
E se esgueiram pelas matas de seus pêlos
E se debruçam no vale de seus desejos
E se deleitam do fruto da carne
A vocês doces víboras
O meu profundo e odioso prazer
E o meu mais sincero gozo.
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