É como acordar sozinho
Num canto escuro açoitado
É como olhar para o teto
E vê-lo não ser o de ontem
É como sentir um vazio
Que corrói como solvente ácido
É como estar defronte
Com aquela que estava ao seu lado
Eu como as minhas memórias
Como uma praga a plantação
Eu como as minhas mentiras
Como um mendigo esfomeado
Eu como como criança
Porcarias, lama e pecado
Eu como e vomito em palavras
Como o poeta sem coração
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